Países da UE acolherão os 64 migrantes encalhados no Mediterrâneo
Os refugiados, incluindo 12 mulheres, uma criança e um bebê, foram resgatados na costa líbia pela organização humanitária internacional Sea-Eye.
Quatro países da União Europeia admitirão os migrantes que ficaram presos no Mediterrâneo por mais de dez dias, anunciou o governo da ilha de Malta no sábado.
"Os 64 migrantes a bordo do 'Alan Kurdi' serão desembarcados e redistribuídos entre Alemanha, França, Portugal e Luxemburgo, graças à coordenação efetiva da Comissão Europeia", anunciou o governo de Malta através da rede social Twitter.
Segundo o comunicado, nenhuma autorização será dada para o desembarque do navio e nenhum migrante terá permissão para permanecer em Malta.
"Foi encontrada uma solução que impede que a situação se deteriore ainda mais e deixa claro que Malta não pode mais suportar essa carga migratória", disse o governo daquele país mediterrâneo.
Finalmente, e com um sinal claro de aborrecimento, o governo da ilha do Mediterrâneo disse que "mais uma vez o país foi forçado e submetido a pressões desnecessárias, foi pedido para resolver um caso que não era da sua responsabilidade ou competência".
'Alan Kurdi' é um barco que foi nomeado em homenagem ao menino sírio que se afogou em sua tentativa de chegar à Europa. Seu trabalho é evitar que milhares de migrantes se afoguem depois de saltar para o mar em botes infláveis.
Em sua última missão, nas costas da Líbia, resgatou 64 imigrantes que fugiam da guerra civil que está ocorrendo no país africano.
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