Ministro Hakan Fidan: "Israel foi deixado sozinho com a sua crueldade"

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Hakan Fidan falou sobre o projeto de resolução adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

"Israel foi deixado sozinho com a sua crueldade", afirmou.

Hakan Fidan participou num programa de iftar em Adana.

No seu discurso no programa, Fidan afirmou que o Presidente Recep Tayyip Erdogan trabalha e luta pela sua nação dia e noite, e referiu que se entrou num período de renascimento nacional e que este é o Centenário da Türkiye. Fidan declarou:

"Enquanto Türkiye, estamos agora presentes em todas as arenas e estamos sentados na 'mesa'", afirmou.

Fidan referiu que a taxa de produção nacional na indústria da defesa aumentou para 80%.

"Com uma forte vontade política, combinada com o aumento das capacidades nacionais, quebrámos as barreiras a todas as organizações terroristas no país. Não permitimos nem permitiremos um corredor de terror na Síria e no Iraque, independentemente de quem esteja por detrás dele", declarou.

Hakan Fidan sublinhou que o mundo está a atravessar um período complexo e difícil,

"Hoje, apesar de todo o tipo de condições difíceis, estamos a lutar pela paz na Ucrânia, em Gaza, no Cáucaso do Sul, no Iraque, na Líbia e nos Balcãs, por um lado, e por outro lado, estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para proteger a nossa sobrevivência, dos nossos compatriotas e dos nossos irmãos muçulmanos".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros declarou que apoiam a causa palestiniana:

"A nossa pressão internacional está a dar frutos. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou finalmente uma resolução que apela a um cessar-fogo e à entrega de ajuda humanitária urgente. Desta vez, nem mesmo os Estados Unidos da América conseguiram impedir a resolução. Israel foi deixado sozinho com a sua crueldade. Continuaremos a ser a voz e o alento dos palestinianos em todas as plataformas para acabar com as atrocidades em Gaza e estabelecer uma paz justa em que o Estado palestiniano se mantenha de pé".