Reação do Primeiro-Ministro sueco às provocações do PKK

O Primeiro-Ministro sueco, Ulf Kristersson, descreveu a provocação dos apoiantes da organização terrorista separatista PKK/YPG, em frente à Câmara Municipal da capital Estocolmo, como "sabotagem" ao pedido de adesão do seu país à NATO.

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Reação do Primeiro-Ministro sueco às provocações do PKK

Ulf Kristersson, Primeiro-ministro sueco, numa declaração escrita ao canal TV4 do seu país, reagiu a um grupo de apoiantes da organização terrorista separatista PKK/YPG, que reunidos ontem em frente ao edifício histórico da Câmara Municipal, penduraram um manequim, que tentaram que parecesse o Presidente Recep Tayyip Erdogan, num poste em frente ao edifício.

Kristersson assinalou que a ação foi irresponsável:

"Eu diria que (a ação) é concebida como sabotagem à candidatura da Suécia para adesão à NATO. É uma situação perigosa para a segurança da Suécia".

Kristersson também disse:

"Na Suécia, onde dois políticos proeminentes foram assassinados, é muito grave que o líder democraticamente eleito de um país seja ‘executado’ desta forma simulada”.

Na Suécia, o Primeiro-ministro Olof Palme foi assassinado em 1986 e a Ministra dos Negócios Estrangeiros Anna Lindh em 2003.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros sueco Tobias Billstrom também reagiu à provocação dos apoiantes do PKK/YPG em frente ao edifício municipal em Estocolmo, descrevendo-o como "nojento" numa publicação na sua conta do Twitter.

A Türkiye vetou a adesão da Finlândia e da Suécia, que solicitaram a adesão na cimeira da NATO em Madrid, Espanha, a 28 de junho. Ancara assinou um memorando com os dois países, que apoiam abertamente as organizações terroristas, e espera que estes cumpram as suas promessas.



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