Turquia para a UE: "Maraş Fechado é o território da República Turca do Chipre do Norte"

O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse que a União Europeia está do lado do impasse ao incorporar o lado grego, que diz "não" a uma solução na ilha.

Em sua declaração à Agência Anadolu, Oktay enfatizou que o Maraş Fechado é o território da República Turca do Chipre do Norte  (RTCN) e que o processo de gradualmente ganhar vida trará contribuições significativas para a região, assim como para todos na ilha.

“Infelizmente, porém, a União Europeia deu as costas aos fatos e ao bem comum na questão do Maraş, como fez na solução de dois Estados.

Nunca ouvimos a União Europeia expressar a sua profunda preocupação com as crises e dramas humanitários no Mediterrâneo e no Egeu, ou dizer "não" à escalada do racismo e da islamofobia em toda a Europa. No entanto, quando se trata da igualdade de direitos, justiça e soberania do povo cipriota turco, eles podem falar de forma imprudente e insensível. Os cipriotas gregos e a Grécia foram sempre recompensados, apesar de terem quebrado todas as suas promessas, evitando a mesa, violando acordos e todo o tipo de sabotadores que ignoram a sociedade turca, enquanto os cipriotas turcos pagaram o preço. Nem preocupações profundas nem ameaças veladas impedirão a Turquia de se aliar aos cipriotas turcos. Todos devem saber que não há mais volta agora.

A declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a segunda fase da abertura do Maraş é uma decepção total e é óbvio que a comunidade internacional foi feita refém pela Grécia e pelo lado cipriota grego.

Rejeitamos totalmente as declarações que são inconsistentes com os fatos da ilha e baseadas em acusações infundadas, não apenas do Conselho de Segurança da ONU, mas também da posição de alguns países que se manifestaram sobre o assunto. Gostaria de sublinhar mais uma vez que todas as decisões tomadas pela República Turca do Chipre do Norte no âmbito da abertura do Maraş estão no quadro do respeito pelos direitos de propriedade e estão em plena conformidade com o direito internacional ”, expressou Oktay.