Turquia reitera seu apelo para que ataques químicos na Síria não fiquem impunes
Era sabido que o ataque de gás cloro ocorrido em 4 de fevereiro de 2018 em Sarakab havia sido perpetrado pelas forças do regime de Assad.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia emitiu uma declaração por escrito sobre o segundo relatório, datado de 12 de abril, sobre ataques com armas químicas na Síria, preparado pela equipe de investigação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
O ataque de gás cloro ocorrido em 4 de fevereiro de 2018 em Sarakab era conhecido por ter sido perpetrado pelas forças do regime de Assad.
“A equipa de investigação e detecção constatou o envolvimento do regime noutro ataque com armas químicas”, declarou.
O Ministério da Relações Exteriores anunciou que o uso de armas químicas é uma violação grave da Convenção de Armas Químicas, um crime contra a humanidade e um crime de guerra. “Por isso, reiteramos nosso apelo para que os responsáveis por esses atentados, que representam uma grave violação do direito internacional, não fiquem impunes. A Turquia continuará a apoiar os esforços voltados à prestação de contas na Síria perante as Nações Unidas e a OPAQ”.
Em seu relatório, a OPCW testemunha que o regime de Assad usou pelo menos uma bomba de cilindro de gás sarin no ataque aéreo a Sarakab que afetou uma vasta área.
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