Reação de Erdoğan e Çavuşoğlu à Grécia sobre o Mediterrâneo Oriental

O presidente Erdogan fez avaliações sobre a agenda após a oração da sexta-feira em Istambul.

Em sua declaração, Erdogan enfatizou que eles não vão deixar sem resposta o menor ataque contra os navios turcos que realizam pesquisas no Mediterrâneo Oriental.

“O Oruç Reis vai continuar a trabalhar até 23 de agosto. Conversamos sobre eles ontem com a chanceler alemã, Angela Merkel. A pedido deles vamos suavizar este trabalho e desenvolver o processo com uma abordagem mais protetora. Nós concordamos. A Chanceler também se encontrou com o primeiro-ministro grego Kiryakos Miçotakis. Espero que leve Miçotakis ao ponto que nos disse" expressou.

Erdogan pediu a Miçotakis que respeitasse o direito internacional:

“Eles atearam fogo às tumbas de nossos compatriotas na Trácia Ocidental. Esses não são sinais positivos de forma alguma. Não deixaremos nem os nossos parentes vivos ou mortos sozinhos. Faremos o que for necessário quando chegar a hora. Deixe-me dizer isso muito claramente " salientou.

O ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, não é o culpado pelas crescentes tensões no Mediterrâneo oriental, a Turquia e a Grécia afirmam que sim.

Mevlüt Çavuşoğlu deu uma conferência de imprensa depois de se encontrar com o seu homólogo Ignazio Cassis na Suíça.

"Aumentou a tensão no Mediterrâneo oriental e a Turquia não é responsável por isso, o único responsável é a Grécia" disse Çavuşoğlu,

“Esperamos pacientemente até 2018 para iniciar nossas atividades de perfuração. No entanto, tanto a Grécia como o lado cipriota grego iniciaram atividades unilaterais desde os anos 2000 "informou.

Cavusoglu também enfatizou que a Turquia é forçada a dar um passo:

“Fizemos uma boa vontade a pedido dos países da União Europeia (UE), principalmente da Alemanha, a pedido do presidente. Eles pediram para interromper temporariamente nossas atividades. Mostramos boa vontade. Mas, durante esse processo, a Grécia ignorou a Alemanha e outros países e assinou um acordo com o Egito. Isso é incompatível com boa vontade ".

“Embora esses países e a UE estejam fazendo esse esforço, independentemente do conteúdo do acordo, é inaceitável que a Grécia dê esse passo. Se há um país para culpar, é a Grécia. Após esse acordo, enviamos nosso navio de pesquisa sísmica, Oruç Reis, para nossa plataforma continental. Somos pela diplomacia. Se a Grécia diz que eu estabeleço as regras, não funciona assim. A Grécia vai pagar se tentar assediar o navio Oruç Reis. " disse Çavuşoğlu.