"Convidamos a administração dos Emirados Árabes Unidos a conhecer seu lugar"

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hami Aksoy, respondeu por escrito a uma pergunta sobre a declaração do Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos.

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"Convidamos a administração dos Emirados Árabes Unidos a conhecer seu lugar"

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hami Aksoy, respondeu por escrito a uma pergunta ao Ministério sobre a declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos e da Cooperação Internacional de que tem como alvo a Turquia.

“A declaração do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos é uma tentativa de encobrir as políticas hipócritas de um país que estende todo tipo de apoio aos conspiradores.

A Turquia sempre respeitou a unidade política e a integridade territorial dos países árabes e, com esse entendimento, a Turquia mantém a legitimidade e apóia os esforços em busca de uma solução política na Líbia. A Turquia continuará essa postura de princípios.

As acusações feias e infundadas do governo dos Emirados Árabes Unidos contra a Turquia são, de fato, o resultado de seu motivo para esconder suas próprias atividades destrutivas. Os Emirados Árabes Unidos têm fornecido armas, equipamentos militares e mercenários para os conspiradores na Líbia.

As ações distorcidas dos Emirados Árabes Unidos pela paz, segurança e estabilidade, não apenas na Líbia, mas também em toda a região, inclusive no Iêmen, na Síria e no Chifre da África, são bem conhecidas da comunidade internacional.

Nesse contexto, o apoio prestado pelos Emirados Árabes Unidos a grupos terroristas, em particular a Al-Shabaab, e atividades separatistas no Iêmen não é segredo. Convidamos o Governo dos Emirados Árabes Unidos a renunciar à sua atitude hostil em relação à Turquia e a conhecer seu lugar. Enfatizamos que a estabilidade e a segurança na região podem ser alcançadas apoiando o Acordo Político da Líbia e o governo legítimo do Acordo Nacional, não as milícias ilegítimas que atacam indiscriminadamente a população civil.”



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