“A opinião pública turca está irritada com os EUA sobre a FETÖ”

O diretor de comunicações, Fahrettin Altun, disse que a opinião pública turca está irritada com os Estados Unidos pela organização terrorista Fetullahista (FETÖ).

Altun entregou declarações ao canal econômico da Bloomberg antes da visita que o presidente Recep Tayyip Erdogan faz aos Estados Unidos a convite de seu colega americano, Donald Trump.

Os EUA não têm posição a favor da Turquia desde a tentativa de golpe realizada pela FETÖ em 15 de julho de 2016.

"A opinião pública turca está irritada com os EUA sobre esse assunto e se eles conversam com as pessoas nas ruas da Turquia, podem sentir", disse ele.

Existem muitas questões a serem resolvidas nas relações entre os dois países, disse Altun, que indicou que os dois líderes precisam fazer avaliações e observações detalhadas sobre essas questões.

Nos sistemas de defesa aérea S-400 comprados da Rússia, Altun disse: "Expressamos muitas vezes nossa opinião sobre esse assunto". A Turquia precisa urgentemente de um sistema de defesa antiaérea e antimísseis, todas as soluções possíveis foram apresentadas aos EUA para evitar que esse assunto cause um relacionamento difícil.

O diretor de comunicações também se referiu ao acordo alcançado com os EUA sobre as expectativas da Síria e da Turquia em relação a esse acordo. "Os acordos alcançados com os dois países são importantes para a Turquia atingir seu objetivo de libertar a área do terrorismo", afirmou. Apesar disso, a banda terrorista separatista PKK / YPG mantém suas atividades na região e a Turquia não se abstém de responder aos possíveis ataques e provocações desta organização.

Altun também avaliou as mensagens de Trump, que declararam que os campos de petróleo na Síria serão protegidos.

“A decisão dos EUA de proteger os campos de petróleo e transferir receitas para o YPG coloca em risco a estabilidade e a coexistência a longo prazo dos diferentes grupos étnicos e religiosos da região. Os detalhes desses assuntos serão abordados pelos presidentes da Turquia e dos EUA”, afirmou.