Um repórter da ONU chega à Turquia para coletar evidências sobre Khashoggi

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, disse que as provas do repórter da ONU sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi correspondem às evidências da Turquia.

Çavuşoğlu, em suas declarações aos jornalistas em Antalya, indicou que o repórter da ONU, acompanhado por uma equipe de cinco pessoas, chegou à Turquia para recolher presciência.

O ministro narrou que o repórter se encontrou com ele primeiro, e depois com o ministro da Justiça e os líderes da Inteligência."Eles se reuniram com o Procurador Geral da República de Istambul e recolheram as informações detalhadas.

Além disso, compartilhamos as evidências obtidas no processo de investigação. Esta não é uma investigação oficial, mas foi apenas uma delegação que chegou para reunir a presciência.

As Nações Unidas devem formar uma comissão ou iniciar uma investigação para esclarecer o assassinato ", acrescentou.

Çavuşoğlu qualificou que se voltariam para a ONU com alguns países nos próximos dias para abrir uma investigação.

"Há perguntas não respondidas até hoje. A Arábia Saudita também confessou que Jamal Khashoggi foi morto no Consulado Geral de Istambul e, em seguida, seu corpo foi desmembrado, mas ainda não sabemos onde estão suas partes.

Por outro lado, ainda não pudemos dar respostas concretas sobre quem está por trás do assassinato e quem ordenou o assassinato ", pontuou Çavuşoğlu.

O Ministro de Relações Exteriores indicou que a Turquia compartilhou todas as evidências e informações com toda a comunidade internacional e também com a Arábia Saudita.

"Ainda não conseguimos receber informações da Arábia Saudita sobre os testes e a investigação.

À luz dessas verdades, a ONU deve tomar iniciativas. As descobertas do repórter correspondem às do nosso ", eexpressou Çavuşoğlu.