Erdogan aos EUA: "A Turquia não dá crédito à linguagem da ameaça"
O presidente Recep Tayyip Erdogan fez algumas avaliações aos jornalistas sobre a tensão entre os EUA e a Turquia.
Presidente e Secretário Geral do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AK Party), Recep Tayyip Erdogan, conversou com repórteres sobre a tensão sobre o padre americano Andrew Brunson que está sob prisão domiciliar.
"Aproximando-nos com esse tipo de expressão de ameaça não será para o bem de ninguém. Até agora, mostramos solidariedade com os EUA na OTAN. Nós estávamos juntos com eles na Coreia e estávamos lutando juntos. Não é apropriado usar este tipo de linguagem de ameaça contra a Turquia, que mostra a máxima solidariedade na OTAN. Nunca damos crédito a uma linguagem ameaçadora", disse Erdogan.
O presidente indicou que a Turquia não tem problemas com as minorias religiosas.
"Mas, nunca aceitamos que os EUA e um entendimento evangelístico e sionista usem esse tipo de linguagem. Continuaremos em nosso caminho sem conceder liberdades e independência judicial", acrescentou.
Brunson que enfrenta ao processo em Izmir é acusado de cometer crimes em nome da organização terrorista Fethullahista e a organização terrorista separatista PKK.
Os EUA anunciaram que vão impor sanções à Turquia, caso Brunson não seja libertado.
Enquanto isso, o presidente Erdogan comentou sobre o ataque ao grupo terrorista separatista PKK que matou uma mulher e um bebê de 11 meses em Yüksekova, Hakkari:
"O que poderia ser mais grave do que uma mãe de 26 anos e um bebê de 11 meses martirizados pelo PKK? Seja o que for que isso signifique, tudo é muito óbvio. Esta é a melhor resposta para aqueles que trabalham com eles e para aqueles que fazem esforços para os enviar ao parlamento (o Partido Democrático dos Povos, apoiador político do grupo terrorista)."
