Turquia condena o massacre de Israel contra os palestinos
"Cada palestino martirizado por Israel na Palestina ocupada é uma nova mancha adicionada ao muro da vergonha de Israel"
A Turquia condenou a decisão dos EUA de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e condenou severamente o massacre de Israel contra os palestinos.
O Ministério das Relações Exteriores, em sua declaração, afirmou:
"Condenamos veementemente a transferência da embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém em violação a todas as resoluções das Nações Unidas e do direito internacional. Condenamos o massacre das forças de segurança israelenses contra os palestinos que se manifestaram pacificamente. A decisão de transferência é nula para a Turquia."
O porta-voz presidencial, Ibrahim Kalın, reagiu com as seguintes expressões:
"Cada palestino martirizado por Israel na Palestina ocupada é uma nova mancha acrescentada ao muro da vergonha de Israel."
Kalin, na declaração feita através do Twitter, disse:
"O silêncio do mundo a esta barbárie de destruir sistematicamente, é uma vergonha."
O presidente da Grande Assembléia Nacional da Turquia, Ismail Kahraman, disse que a decisão dos EUA de transferir sua embaixada para Jerusalém é um grande erro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que essa decisão fracassará.
Kahraman, afirmando que Jerusalém é uma cidade sagrada de três religiões monoteístas, acrescentou que o status de Jerusalém continuará a ser mantido de acordo com as resoluções das Nações Unidas.
O vice-primeiro-ministro, Bekir Bozdag, disse que os Estados Unidos também são responsáveis, assim como Israel, pelo massacre dos palestinos nos protestos em Gaza.
Bozdag em sua mensagem postada no Twitter a este respeito, disse:
"Esta decisão aumentará ainda mais a inquietação, a insegurança, a instabilidade, a crise e a agitação atual".
Bozdag também falou sobre o martírio dos palestinos que estão protestando contra a decisão dos EUA sobre Jerusalém, pelos soldados israelenses:
"Os EUA também são responsáveis por este massacre assim como o governo israelense. Jerusalém alcançará sua libertação absoluta, mais cedo ou mais tarde. Os EUA e Israel mais cedo ou mais tarde serão forçados a deixar Jerusalém para seus donos reais."
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Mevlut Çavusoglu, também reagiu ao massacre de Israel.
"Não é suficiente condenar este massacre, e medidas comuns devem ser tomadas. O Estado Palestino com capital em Jerusalém Oriental deve ser reconhecido. De agora em diante, como Turquia, faremos o máximo.”