Kalin reage a pedidos na França para mudar o Alcorão

O porta-voz do presidente, Ibrahim Kalin, indicou que o Alcorão será protegido até o dia do julgamento final.

300 escritores e políticos na França fizeram um pedido que causou a reação de Ancara.

Essas pessoas, entre as quais também é o ex-presidente francês, Nikolas Sarkozy, pediram para remover alguns versos do Corão com a justificativa de que semeiam a violência e o antissemitismo.

O porta-voz da presidência da Turquia, Ibrahim Kalın, mostrou sua reação a esse pedido escrevendo o seguinte em sua conta no Twitter:

"O Alcorão não é quebra-cabeça de ninguém. É o nosso livro sagrado. Ele será protegido até o dia do julgamento final. O antissemitismo é um ódio ideológico surgido na Europa. Que aqueles no Ocidente que querem resolver este problema questionam suas próprias fontes. Não pode haver mais estupidez e ignorância na era moderna ".

O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, por sua vez, disse sobre o assunto:

"Este é o indicador do ponto que chegou o racismo, a islamofobia e a ignorância intelectual. Eles estão superando seus limites. O que acontece se falam assim? Ataques contra mesquitas acontecem na Europa ".

"Ao longo da história oprimiram-se os judeus. E ao longo da história, os otomanos e a República da Turquia, isto é, os muçulmanos, vigiaram os judeus ".

Çavuşoğlu concluiu suas palavras desta maneira:

"Para nós não há antissemitismo, isso contradiz a nossa fé, religião e o Alcorão. Na Europa, o racismo, a intolerância, a imigrofobia e a considerar como um inimigo são diferentes. Partidos racistas ganham mais e mais poder. Primeiro tem que parar isso. De que liberdade você está falando? Quem eles pretendem ensinar? "