Bozdag: “a operação Ramo de Oliveira não foi uma escolha da Turquia”

O vice-primeiro ministro turco disse que é razoável que a Turquia não permita a criação de um estado terrorista junto à sua fronteira.

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Bozdag: “a operação Ramo de Oliveira não foi uma escolha da Turquia”

Bekir Bozdag, o vice-primeiro ministro turco, disse que a operação Ramo de Oliveira iniciada pela Turquia no passado dia 20 de janeiro para limpar a região síria de Afrin de terroristas, não foi uma escolha mas sim uma obrigação da Turquia.

Bozadag disse também que a imprensa estrangeira está a fazer uma campanha de difamação para dar uma má imagem da operação em Afrin:

“A Turquia protege os civis, não para fugir às críticas da comunidade internacional, mas sim por acreditar que se trata da sua obrigação moral. O nosso exército segue a sua tradição e tem uma grande atenção e sensibilidade para que os civis não sofram qualquer dano”.

Bozdag garantiu ainda que a Turquia não ficará permanentemente na região e que sairá depois de alcançados os objetivos da operação Ramo de Oliveira.

A operação Ramo de Oliveira e os objetivos da Turquia

A operação irá continuar até ser neutralizado o último terrorista de todas as organizações terroristas, e até que seja alcançada a tranquilidade, confiança e estabilidade na região.

As Forças Armadas Turcas conduzem esta operação com base no seu “Direito à Legítima Defesa”, constante do Artigo 51 da Convenção das Nações Unidas, e na sequência das resoluções tomadas pelo Conselho de Segurança da ONU em relação à luta antiterrorista.



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