Comitê Executivo da OIC se reúne em Istambul para Haram Al-Sharif

O Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlüt Çavuşoğlu, informou que não é aceitável nenhuma proibição ou restrição, incluindo limites de idade em Haram Al-Sharif.

O Comitê Executivo da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) se reuniu hoje em Istambul diante do chamado da Turquia, contando com a participação do presidente rotativo e o presidente do Comitê Executivo, para abordar os últimos acontecimentos em Haram Al-Sharif.

Na reunião extraordinária do Comitê Executivo a nível de Ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização de Cooperação Islâmica, 38 países muçulmanos e 9 organizações da OIC foram representadas.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, em seu discurso na reunião, salientou que foi um "passo razoável", a retirada dos detectores de metal e medidas de segurança na entrada da Mesquita Al-Aqsa por Israel.

Çavuşoğlu disse que espera que não se repitam os acontecimentos vividos no Haram Al-Sharif, e cuidados devem ser tomados contra provocações.

"Como Organização de Cooperação Islâmica buscamos o progresso juntos. Vamos proteger juntos a nossa primeira Qibla e terceira mesquita Haram Al-Sharif e a Mesquita de Al-Aqsa. Continuaremos  apoiando nossos irmãos palestinos e de Jerusalém ", disse o chefe da diplomacia turca.

A polícia israelense matou 3 palestinos, que supostamente teriam atacado com armas, no dia 14 de julho na Mesquita de Al-Aqsa, e dois soldados israelenses que foram feridos no incidente, morreram no hospital.

As forças israelenses encerraram o culto à Mesquita de Al-Aqsa após o evento, reabriram duas portas do Haram Al-Sharif no dia 16 de julho, mas colocaram detectores de metal nas portas.

No entanto, com a resolução gabinete de segurança israelense foram retirados os detectores das portas dia 25 de julho.

Os muçulmanos chegaram a Haram Al-Sharif para orar no dia 27 de julho, mas a polícia israelense não abriu algumas portas da Al-Aqsa. Dada a reação esmagadora dos palestinos, todas as portas foram abertas e dezenas de pessoas entraram no Haram Al-Sharif.

Mas, em seguida, a polícia israelense interveio com bombas de som e balas de plástico dentro e fora da Al-Aqsa, fechando todas as portas.