Turquia: 30 policiais detidos em operação do Estado paralelo
Os suspeitos são acusados de participar da morte de jornalista em 2011.
Trinta policiais foram detidos na quinta-feira em operações em Istambul realizadas em 22 províncias turcas contra a organização terrorista Fetullah Gulen ou FETO, também conhecida como "Estado paralelo".
O escritório de Istambul do Ministério público emitiu um mandado de prisão contra 41 policiais, incluindo chefes de polícia.
Um dos suspeitos já havia sido presos em uma operação anterior contra o Estado paralelo, enquanto três outros estão atualmente em liberdade, segundo a polícia.
Os suspeitos são acusados participarem da morte do do jornalista Haydar Meric em 2011, que supostamente estava prestes a escrever um livro com críticas sobre Gulen, que é baseado nos EUA e queria a extradição para a Turquia.
Os policiais suspeitos são acusados de bater no jornalista, que supostamente pertencia a um grupo terrorista de esquerda.
Meric foi sequestrado em maio de 2011 em Kırklareli, central da Turquia, e seu corpo foi encontrado no mês seguinte, na província de Duzce, de acordo com o escritório do promotor.
Os policiais detidos também são suspeitos de terem encoberto provas do assassinato do jornalista.
A polícia continua investigando o incidente.
A organização terrorista Fetullah é liderada pelo clérigo com base nos EUA Fetullah Gulen, que é acusado de tentar derrubar o governo turco através de uma rede de apoiantes, conhecidos como Gulenists, dentro de instituições estaduais.