Presidente turco Erdogan chega na Somália

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan chegou na Somália nesta sexta-feira (3) na terceira e última etapa de sua turnê pela África Oriental durante o qual ele é esperado para abrir a embaixada da Turquia na capital da Somália, Mogadíscio.

Erdogan e sua delegação receberam uma calorosa boas-vindas pelos funcionários do governo somali no Aeroporto Internacional de Mogadíscio, de acordo com a Agência de Notícias Nacional Somali, Sonna.

A visita do presidente turco vem depois de sua turnê de Uganda e Quênia, onde ele prometeu ampliar os laços de segurança e econômicos entre a África Oriental e a Turquia, e ajudar a trazer a paz na região.

A Primeira Dama da Turquia Emine Erdogan, Vice-Primeiro-Ministro Veysi Kaynak, o chanceler Mevlut Cavusoglu e ministro da Economia, Nihat Zeybekci também fazem parte da delegação turca.

Erdogan já tinha visitado a Somália em 2011, quando era então o primeiro-ministro turco. No mesmo ano, a Turquia começou a prestar assistência humanitária ao estado leste Africano.

Desde 2011, a Turquia tem feito um esforço concentrado para proporcionar o povo somali necessidades básicas, incluindo a segurança, educação, saúde, capacitação institucional, a construção de instituições estatais, estradas, portos, aeroportos, pescas e energia.

Em fevereiro, um Fórum Empresarial entre Turquia-Somália foi realizado em Istambul com vista a estabelecer novos e fortes laços entre os povos da Turquia, Somália e África.

Turquia forneceu valor de ajuda de US $ 500 milhões para a Somália, que está se tornando mais estável, mas ainda é muito pouco desenvolvida e enfrenta violência em curso do grupo militante Al-Shabaab.

Mais de 40 por cento da população da Somália permanece na necessidade de ajuda humanitária, de acordo com uma declaração presidencial turca.

Estima-se que 857.000 pessoas dentro da Somália estão atualmente "em crise e em condições de emergência", enquanto quase dois milhões de somalis sofrem de insegurança alimentar. Outro milhões são refugiados nos países vizinhos, segundo a ONU.