Tribunal turco decreta prisão preventiva de suspeitos em caso de bombardeio em Ancara
Seis suspeitos são mantidos na prisão para aguardar julgamento por acusações de homicídio decorrentes da explosão de uma bomba na capital turca.
Um tribunal turco decretou a prisão preventiva seis dos nove suspeitos ligados ao recente bombardeio em Ancara.
Os suspeitos, que foram detidos em conexão com o bombardeio mortal de domingo passado na capital turca, apareceram em um tribunal de Ancara na sexta-feira para prestar depoimento ao Ministério Público.
Os suspeitos - identificados apenas por suas iniciais como M.V.D, I.H.D, H.B, B.E, V.C. e U.A. - foram, então, colocados em prisão preventiva pelas acusações de assassinato e tentativa de assassinato e por "quebrar a unidade e integridade territorial do Estado".
Três suspeitos restantes identificados apenas como D.P., M.K. e H.Y, foram liberados pelo Ministério Público para aguardar julgamento sob a acusação de "crime cometido sem ter uma ligação com uma organização".
O ataque a bomba de domingo no bairro de Kizilay, centro de Ancara aconteceu próximo de um centro de transportes públicos, matando 35 pessoas e ferindo outras dezenas.
O Ministério do Interior identificou o suicida como Seher Cagla Demir, 24, recrutada em 2013 pela organização terrorista PKK, recebendo treinamento com o YPG na Síria.
