Familiares das vítimas do Mavi Marmara apelam da decisão do TPI
No dia 31 de Maio de 2010, as forças especiais israelitas fizeram 10 mortos ao atacar o navio Mavi Marmara que transportava ajuda humanitária para Gaza.
Os familiares das vítimas mortais do assalto ao navio Mavi Marmara, apelaram da decisão do Tribunal Penal Internacional, que considerou não ser competente para julgar o caso. O TPI remeteu o assunto para um tribunal local.
O tribunal tomou a sua decisão no dia 6 de Novembro de 2014, e considerou que foi cometido um crime de lesa humanidade. Mas não classificou o incidente como um “crime de guerra”, devido ao reduzido número de mortos.
O TPI não se considerou competente para julgar o caso, remetendo o assunto para um tribunal local.
Reação dos familiares:
Ahmet Dogan, o pai de uma das vítimas que morreu no navio de ajuda humanitária, disse que “apelámos da decisão do tribunal que confirma o massacre cometido por Israel, mas que se considera incompetente para julgar”.
Está prevista para 10 de Março, a determinação da sentença deste caso também em julgamento num tribunal penal de Istambul, na Turquia.
