Detidos ex-polícias por escutas ilegais
Vinte suspeitos foram presos, oito já estavam na prisão e mais um encontra-se a monte.
O gabinete do ministério público de Istambul, segunda-feira, emitiu a decisão de deter 29 suspeitos acusados de “espionagem política e militar” e de “tentar derrubar a república da Turquia e parar o funcionamento do estado.”
Vinte suspeitos foram presos, oito já estavam na prisão e um continua a monte. Todos os suspeitos eram ex-polícias que serviram no serviço anti-terrorista de Istambul entre 2010 e 2013.
“De acordo com o artigo 91/5 do código do processo criminal, foram descobertas novas provas acerca das vítimas que foram ilegalmente escutadas,” diz o comunicado do procurador do ministério público de Istambul Hadi Salihoglu.
As novas provas, sugerem que, as administrações da rádio turca, associação de televisão, agência Anadolu, altos funcionários de instituições públicas e vários ministros e seus vices foram escutados.
Domingo, a polícia deteve 16 dos 21 suspeitos por, alegado, envolvimento em escutas e espionagem a altos funcionários do estado.
Os responsáveis governamentais acusam Fethullah Gulen, um clérigo islâmico baseado nos EUA e sua organização de planear uma conspiração para derrubar o governo turco com o apoio dos seus seguidores no sistema judiciário, polícia e outras instituições do estado.
