Revista de imprensa turca: 28.04.2017

Aqui ficam os temas hoje em destaque nos principais jornais da Turquia:

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Revista de imprensa turca: 28.04.2017

Sabah: “Os resultados oficiais definitivos do referendo”

O Conselho Eleitoral Supremo revelou os resultados oficiais definitivos do referendo celebrado a 16 de abril. 51,41% dos cidadãos votaram “sim” e 48,59% optaram pelo “não”. O número total dos que votaram “sim” foi de 25 157 463. O número total de votos foi de 49 798 855, sendo que desses apenas 48 936 604 foram considerados válidos. A taxa de participação no referendo foi alta, atingindo os 85,43%.

 

Star: “O primeiro passo para a nova Turquia”

Começou uma grande mudança depois do referendo que dá início ao sistema presidencialista. Foi convocado um congresso extraordinário do Partido da Justiça e Desenvolvimento para o dia 21 de maio.

O presidente Erdogan assumirá o cargo de secretário geral do Partido AK pela primeira vez em 3 ano e meio. Espera-se que Erdogan faça importantes reformas para dinamizar o partido político, depois das últimas eleições.

 

Haber Turk: “A Europa vai arrepender-se do que fez”

O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, revelou a sanção que irá ser aplicada depois da decisão da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE), no sentido de submeter a Turquia a uma fiscalização. Çavusoglu indicou que a Turquia é um dos países que mais contribuem para o orçamento da PACE e afirmou que “vamos reduzir a nossa contribuição, pagaremos o mínimo. Não iremos mostrar a mesma cooperação que antes. Vão arrepender-se”. A Turquia contribuiu no ano passado com um total de 33 milhões de euros.

 

Yeni Safak: “O medo da morte apodera-se do PYD”

O grupo terrorista separatista PKK e a sua ramificação na Síria, o PYD, tentam sobreviver depois da primeira intervenção da Turquia contra a estrutura terrorista a leste do Eufrates. A organização terrorista, pediu ajuda à coligação internacional liderada pelos Estados Unidos para combater o DAESH – no sentido de se criar uma perceção de sofrimento na opinião pública internacional, usando gravações que foram entregues aos soldados americanos.

O PYD lançou uma iniciativa diplomática para a criação de uma “zona segura de exclusão aérea”, que é a sua última saída contra as expetativas de uma nova operação da Turquia. Os presumíveis líderes do grupo terrorista, que não querem perder a zona estratégica na linha que une a Síria, o Iraque e o Irão e a partir da qual aterrorizou a Turquia na sua linha de fronteira, aumentou os seus apelos para a criação de uma “zona segura” pouco depois da operação.

 

Hurriyet: “Temos objetivos comuns”

O secretário americano da Energia, Rick Perry, afirmou no seu discurso proferido na Cimeira de Istambul do Conselho Atlântico 2 017, que a Turquia é um importante país de transporte de energia:

“Os Estados Unidos estão orgulhosos da cooperação com a Turquia em diversos âmbitos. Somos bons parceiros comerciais, aliados na NATO e mais importante que tudo, somos amigos. Continuaremos a considerar a Turquia como um substancial centro de comércio energético na região. Vamos continuar a colaborar, porque temos objetivos comuns para um futuro próspero” – afirmou Perry.



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