A importância de Poupar

A poupança é uma opção atraente, assim como a maneira mais confiável de financiar investimentos além de resolver os problemas de países como a dívida externa e o déficit em conta corrente.

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A importância de Poupar

Análise do Prof. Dr. Erdal Tanas KARAGÖL do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Yildirim Beyazit.

Ecopolítica - capítulo 36/2018

Os ataques especulativos que ocorreram contra o sistema econômico da Turquia nos últimos anos mostra que o ato de fazer economia tem um lugar extremamente importante para os países. Porque a poupança é a principal fonte de investimentos e constitui a chave para o crescimento econômico.

Esta situação permanecerá na economia da Turquia até que se possa superá-la enfrentado quaisquer riscos potenciais e os efeitos desse problema, o papel de fazer economia tem um grau elevado de importância em termos econônomicos.

Por outro lado, a Turquia ocupando um lugar entre os países emergentes e de alta renda vislumbra ser indispensável fazer economia. Evidentemente, não é uma coincidência que a participação da poupança no Produto Interno Bruto nas economias dos países desenvolvidos seja bastante alta. É importante ressaltar que o aumento na poupança desses países é extremamente importante para garantir a sustentabilidade do crescimento econômico.

Atualmente, uma das situações mais comuns nos países em desenvolvimento é a incapacidade de encontrar economias adequadas para financiar o investimento no alcance das metas de crescimento econômico.

No entanto, a melhor maneira de melhorar a produtividade e captar o crescimento sustentável é através de investimentos. Uma estrutura de crescimento em que os investimentos são a potência do motor aumenta a eficiência e a capacidade de produção. Neste caso, o crescimento se tornará sustentável e uma estrutura econômica robusta e forte surgirá.

No entanto, existe o fato de não ser possível garantir esses investimentos com uma baixa poupança.

Portanto, é necessário encontrar investimentos para o financiamento desses países, e isso está levando ao endividamento externo. Ou seja, a baixa poupança na economia de um país é uma das principais razões para a dívida externa.

De fato, o endividamento externo traz consigo o déficit atual e, neste momento, a economia do país enfrenta um problema com o financiamento do déficit atual. Não há dúvida de que a solução de todos esses problemas está por trás do aumento da economia.

Por outro lado, a poupança é uma opção atraente assim como a maneira mais confiável de financiar investimentos além de resolver os problemas de países como a dívida externa e o déficit em conta corrente. Porque, mesmo que a dívida externa seja um método frequentemente usado para financiar investimentos, também é provável que haja riscos em termos de segurança econômica em comparação com a poupança.

Evidentemente, quando se trata de credibilidade e independência econômica para atender às necessidades de financiamento de um país, é benéfico evitar o empréstimo tanto quanto possível.

De acordo com os países, a participação das taxas de poupança na renda nacional será levada em conta, especialmente nos países desenvolvidos, esta proporção pode ser alta.

Na verdade, a Alemanha, em particular, pode ser vista como um país que incorpora a disciplina da poupança, que colocou a questão da economia de maneira firme em suas políticas econômicas e abraçou-a por trás de seus sucessos econômicos.

Em suma, no mundo atual, onde ocorrem as guerras comerciais, os Estados Unidos tomaram decisões sobre as sanções exibindo atitudes protecionistas em relação às economias mundiais e o volume do comércio global enfrentou a ameaça de contração, existe uma conjuntura em que as incertezas prevalecem.

Além disso, o fato do dólar, que é a moeda de reserva internacional, usar a hegemonia superior estabelecida no sistema financeiro global e usado como instrumento de sanção na política externa dos EUA, mostra que os riscos na economia global aumentam dia a dia.

Neste contexto, as economias dos países em desenvolvimento, em particular, precisam de políticas de poupança fortes, robustas e sustentáveis, mais do que nunca, para continuar se mantendo de pé e crescendo, apesar dos possíveis efeitos de todos esses riscos globais.

Esta foi a análise do Prof. Dr. Erdal Tanas KARAGÖL do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Yildirim Beyazit.



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