Estarão vocês conscientes do perigo?

A Organização Terrorista Gulenista, também conhecida como Estrutura do Estado Paralelo (FETO / PDY), matou centenas de cidadãos turcos e feriu milhares de outros.

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Estarão vocês conscientes do perigo?

O mundo assinalou que os países que assinaram o Tratado de Quioto, estão a promover as atividades que prejudicam o equilíbrio ecológico. Estes países chamaram também a atenção das pessoas que vivem na Terra, para o aumento dos desastres naturais. Todas as organizações não governamentais uniram-se em torno do mesmo slogan “Estarão vocês conscientes do perigo?”. As ONGs tentaram mobilizar as pessoas em massa, nos países onde ocorrem este tipo de atividades nocivas para o ambiente. Mas ainda assim estas operações continuam a desenrolar-se. Mas a contínua oposição de muitas pessoas dá esperança à humanidade.

Em paralelo, há uma organização implementada em 170 países e que realiza atividades num total de 194 países. Esta organização conseguiu infiltrar-se em todo o lado, nos setores democráticos formados por ordens estáveis nas áreas da burocracia e política, bem como nas sociedades e instituições religiosas. Esta organização apanhou desprevenidas as instituições da burocracia judicial, de segurança e a administração de muitos países. Esta organização quer ser a única dona do país de branco.

Nos últimos dias o estado turco felicitou-se por ocasião do 93º aniversário da implantação da república, mas há bem pouco tempo sofreu as consequências de um atentado armado levado a cabo por esta organização terrorista. O povo turco foi atacado com aviões, helicópteros, tanques, baterias de mísseis e armas automáticas, que fizeram centenas de mártires para que este perigo fosse repelido. Mas a Turquia ainda não está completamente a salvo da ameaça de mais atentados terroristas ocupantes e destrutivos.

O líder da organização que levou a cabo este atentado terrorista destrutivo, vive nos Estados Unidos, o maior e mais antigo aliado da Turquia. Este líder terrorista, que dá pelo nome de Fethullah Gulen, gere a sua organização a partir dos Estados Unidos e organiza todo o tipo de atentados contra a Turquia.

Um dos acordos existentes entre a Turquia e os Estados Unidos, é um Tratado de Extradição de Criminosos. E no âmbito deste acordo, os responsáveis turcos entregaram aos Estados Unidos todos os réus que são considerados delinquentes à luz da definição e das leis dos Estados Unidos, bem como seguindo as definições internacionais de terrorismo. O estado turco, foi o último a extraditar uma pessoa para os Estados Unidos, quando lhes enviou Suleyman Abu Ghaith – um dos filhos de Osama Bin Laden. Só desta forma os Estados Unidos puderam julgar Abu Ghaith nos tribunais de Manhattan, que o consideraram culpado do crime de “matar americanos e participar num complô para dar apoio financeiro a terroristas”. Abu Ghaith foi condenado a prisão perpétua por esses crimes.

Até ter surgido a organização terrorista DAESH, a Al Qaeda era o tema principal do mundo, e do mundo ocidental em particular. Todos os dias, eram emitidos programas em centenas de cadeias de televisão, e eram publicados artigos em jornais e revistas. Não se ficando por aqui a relação com a Al Qaeda, foram também realizados centenas de trabalhos académicos e de teses, que foram apresentadas como informação à opinião pública.

Da Noruega até ao Brasil, e desde África até à Holanda, todos os olhos foram postos nesta organização terrorista. E todos estes países tomaram as medidas jurídicas mais severas contra esta organização.

Mas na realidade a Al Qaeda não matou nenhum norueguês, português, espanhol, holandês, sul-africano ou alemão. Mas todos estes países se puseram do lado dos países diretamente afetados pela organização terrorista Al Qaeda, e deram todo o tipo de apoio jurídico, político e de segurança.

A Al Qaeda era uma organização terrorista e matava pessoas. Tal como a Organização Terrorista Gulenista e Estrutura do Estado Paralelo (FETO / PDY), cujo cabecilha é Fethullah Gulen e vive uma vida muito luxuosa nos Estados Unidos desfrutando do seu Cartão Verde de residência. Ele matou centenas de cidadãos turcos e feriu milhares de outros.

Sabemos agora que esta organização terrorista teve um papel ativo no assassinato sobretudo de Hrant Dink e de muitos outros autores e jornalistas muçulmanos e cristãos.

Esta organização terrorista está presente com estruturas físicas em 170 países, mas sobretudo nos países ocidentais. No total, tem atividades em 194 países.

Na noite de 15 de julho, esta organização terrorista teve como objetivo destruir a república que optou pelos valores ocidentais e pela democracia, fazendo um golpe de estado e destruindo a república que os turcos implementaram com o seu sangue há 93 anos. Teve como objetivo criar uma ditadura chamada Gulenistão dirigida por uma única pessoa, e destruir a República da Turquia que tem uma democracia moderna. Para alcançarem esse objetivo, bombardearam e dispararam com milhões de balas o edifício do parlamento da República da Turquia, a residência da presidência, o edifício do Comando Militar e os civis.

O líder desta organização terrorista sanguinária e sem piedade – tal como a Al Qaeda e o DAESH e os terroristas mais importantes – continua infelizmente a viver a sua vida nas cidades mais bonitas e nas capitais dos países ocidentais e aliados da Turquia. Capitais como Washington, Bruxelas, Londres, Amesterdão, e Berlim, deram as boas vindas a estes terroristas.

Este grupo terrorista armado, tal como faz nos 170 países onde está implantado, surgiu na Turquia na década de 1 970 com uma face inocente: o sonho de uma sociedade que dá importância a uma educação para todos. Os turcos acreditaram nisto e pagaram um preço muito alto. Agora, sobretudo os países ocidentais aliados da Turquia, os países islâmicos e muitos países, estão a repetir o mesmo erro que cometeu a Turquia.

A valentia do povo turco venceu a organização terrorista armada FETO, que rodeou o estado da República da Turquia com tentáculos de polvo. O povo turco salvou o seu país da ocupação. Mas o Iraque, a Síria e a Somália não conseguiram mostrar a mesma valentia e os seus países estão agora sob ocupação.

Será que amanhã poderá ser a vez de Amesterdão, Washington ou Lisboa?

Os nossos aliados ocidentais e os governantes dos estados de outros países amigos, bem como as elites políticas, não estão conscientes desta emboscada sangrenta. Neste contexto, estarão vocês, os cidadãos destes países conscientes do perigo?



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