OMS: "Massacre em Gaza tem de acabar"
O Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que "o massacre em Gaza tem de acabar".
O Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que "o massacre em Gaza tem de acabar".
Numa declaração na plataforma da rede social X, Ghebreyesus disse que receberam informações "perturbadoras" sobre o aumento dos confrontos e as ordens de evacuação em curso perto do Hospital dos Mártires de Aqsa, em Gaza.
De acordo com o diretor do hospital, mais de 600 pacientes e a maioria dos profissionais de saúde foram forçados a abandonar o hospital, desconhecendo-se o seu paradeiro.
Ghebreyesus afirmou que os funcionários da OMS e do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (UNOCHA) visitaram ontem o Hospital dos Mártires de Aqsa e testemunharam um grande número de feridos a serem trazidos para tratamento de emergência.
Ghebreyesus salientou que nenhum hospital está totalmente operacional no norte de Gaza, onde outra missão da OMS foi cancelada devido ao perigo e à falta das autorizações necessárias, e que apenas "um punhado" de instalações de saúde estão a funcionar em toda a Faixa de Gaza.
Ghebreyesus sublinhou que "o massacre em Gaza tem de acabar" e informou que 5 médicos permanecem no Hospital dos Mártires de Aqsa devido às ordens de evacuação e à falta de segurança.
Salientando que o hospital é a instituição de saúde mais importante que resta na região central de Gaza, Ghebreyesus sublinhou que seria uma "desgraça moral e médica" prejudicar a funcionalidade do hospital, que apelou à sua proteção.
