União Internacional de Estudiosos Muçulmanos apela a greve global por Gaza

A  União Internacional de Estudiosos Muçulmanos apelou ao mundo para uma greve global para travar os ataques de Israel à Faixa de Gaza sob bloqueio.

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União Internacional de Estudiosos Muçulmanos apela a greve global por Gaza

A  União Internacional de Estudiosos Muçulmanos apelou ao mundo para uma greve global para travar os ataques de Israel à Faixa de Gaza sob bloqueio.
A União emitiu um comunicado sobre a greve global que terá início hoje. 

"Apelamos a todos os povos do mundo, especialmente ao mundo islâmico, para que iniciem uma greve no dia 11 de dezembro e apelamos a todas as instituições, partidos, movimentos e personalidades importantes do mundo para que continuem esta greve até atingir o seu objetivo. Esperamos que a greve ponha termo à guerra injusta e assegure o resgate de pessoas inocentes".

O comunicado salienta que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu tomar uma decisão para pôr termo à guerra: "Tendo em conta o veto americano, que anula a ratificação desta resolução pelos Estados, a legislação sobre o veto deve ser revista e as decisões devem ser tomadas por maioria simples".

O comunicado sublinha que a comunidade internacional não conseguiu pôr termo ao derramamento de sangue na Faixa de Gaza.

"Como União, apelamos aos países do mundo e aos cidadãos dos países que apoiam os ataques de Israel para que participem na greve geral que irá paralisar todas os setores da vida", diz o comunicado.

Na declaração, em que se pede que a greve geral continue até que os governos respondam às exigências dos povos e acabem com a opressão nos territórios palestinianos, salienta-se que a greve é um instrumento legítimo tanto na religião como no direito internacional.

Por outro lado, o Secretário-Geral da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos, Ali Muhyiddin al-Karadaghi, afirmou que o apelo à greve global da União é uma mensagem para todo o mundo para apoiar a questão palestiniana e parar a guerra em Gaza.

Observando que a greve se tornou uma importante opção de protesto devido ao fracasso da comunidade internacional em parar a guerra em Gaza, Karadaghi disse que os muçulmanos podem contribuir para o sucesso desta campanha, apelando à greve e transmitindo a mensagem de forma aberta e transparente.

"Apelo a todos para que participem ativamente na greve global e se mantenham unidos contra a injustiça e a opressão", disse Karadaghi.



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