O Banco Africano de Desenvolvimento vai lutar contra os efeitos econômicos da pandemia

O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), Akinwuni Adesina, disse em comunicado que as vidas de 1,2 bilhão de africanos correm o risco de ter acesso inadequado aos cuidados de saúde em meio ao surto do novo coronavírus (Covid-19).

Adesina afirmou que o BAD está a combater os efeitos da epidemia na economia e na saúde e vai reforçar o seu apoio aos países africanos.

Sublinhando que o BAD vai investir pesadamente na produção local de vacinas e no sistema de saúde da África, Adesina disse que apenas 51 por cento das instalações de saúde públicas têm água potável e 31 por cento têm eletricidade.

Adesina também observou que a África importa entre 60 e 70 por cento de seus medicamentos.

Ao esclarecer que estão em perigo a vida de 1,2 bilhão de pessoas no continente, Adesina acrescentou:

"Devemos dar esperança aos pobres e vulneráveis, garantindo que todos os africanos, independentemente da renda, tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, seguro de saúde e proteção social."