Estados Unidos avisam os seus cidadãos na Grécia para evitarem a fronteira turca

A embaixada dos Estados Unidos em Atenas disse que "recebeu denúncias de violência contra cidadãos americanos que tentavam viajar para Lesbos".

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Estados Unidos avisam os seus cidadãos na Grécia para evitarem a fronteira turca

A embaixada dos Estados Unidos na Grécia alertou na quarta feira os seus cidadãos na Grécia para evitarem as zonas de fronteira com a Turquia.

A embaixada disse também que "recebeu denúncias de violência contra cidadãos americanos que tentavam viajar para Lesbos".

A representação diplomática dos Estados Unidos indicou que ocorreram alguns confrontos violentos na ilha de Lesbos, e que estes continuarão a ocorrer na fronteira terrestre de Evros.

Os americanos foram instados a deixar as zonas onde se sentem inseguros e a manter um perfil discreto, bem como a evitarem locais demasiado congestionados.

Na semana passada, as autoridades turcas anunciaram que não iriam mais tentar impedir a entrada de requerentes de asilo na Europa, e acusaram a UE de não cumprir as promessas feitas como parte de um acordo alcançado em 2 016, para travar a crise de refugiados.

De acordo com o anúncio de Ancara, mais de 130 000 refugiados tentam agora entrar na Europa.

A decisão foi tomada depois de 34 soldados turcos terem morrido num ataque das forças do regime em Idlib, no noroeste da Síria, no final de fevereiro. Os soldados na região trabalham para proteger os civis, no âmbito de um acordo assinado com a Rússia em 2 018, que proíbe qualquer ato de violência naquela região.

A reação do governo grego foi dura, gerando críticas de várias organizações humanitárias.

A Turquia já acolhe cerca de 3,7 milhões de migrantes sírios, mais do que qualquer outro país do mundo, e diz que não pode conter uma nova onda de refugiados.



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