Cuba simpatiza com a Venezuela na campanha "Chega de Trump"

Mais de meio milhão de empresas cubanas foram coletadas para serem enviadas à ONU.

1272610
Cuba simpatiza com a Venezuela na campanha "Chega de Trump"

Cuba reuniu mais de meio milhão de assinaturas para demonstrar solidariedade ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em uma campanha contra o presidente dos EUA, Donald Trump e suas ações no país sul-americano.

A campanha chamada "Chega de Trump", lançada no início de agosto na Venezuela, visa reunir 13 milhões de assinaturas contra o bloqueio de ativos estatais venezuelanos nos EUA.

O embaixador venezuelano em Cuba, Adam Chávez Frías, agradeceu aos cubanos na terça-feira pelo apoio às empresas, dizendo que essa demonstração de solidariedade, compromisso e fraternidade com seu país é algo que durará para sempre e consolida a amizade que existia. entre os comandantes Fidel Castro e Hugo Chávez, disse o jornal cubano Granma.

"Continuaremos lutando por nossa liberdade, soberania, verdadeira fraternidade entre nossos povos, verdadeira identidade nacional, dignidade e paz em nossa [América Latina] e no mundo", afirmou Chávez Frías.

As assinaturas para a campanha "Chega de Trump" será apresentado em reuniões da próxima Assembléia Geral da ONU em Nova York, onde a Venezuela irá instar o secretário-geral, Antonio Guterres, para fazer uma declaração sobre sanções coercitivas da Casa Branca.

No início de agosto, Washington apresentou novas medidas para congelar todos os ativos do governo venezuelano, o que gerou um aumento significativo das tensões entre os países das Américas.

O governo dos EUA concentrou-se na pressão econômica e diplomática contra Maduro, incluindo a imposição de sanções contra o presidente venezuelano, seus principais funcionários e vários departamentos governamentais.

A economia da Venezuela foi seriamente afetada devido aos baixos preços do petróleo, principal exportação do país, juntamente com a instabilidade política interna entre o governo e a oposição, liderada por Juan Guaidó, que no início deste ano foi proclamado presidente interino. do país, aumentando a instabilidade social, política e econômica no país latino-americano. 



Notícias relacionadas