O G7 acordou a criação de um fundo de 20 milhões de dólares para combater os incêndios na Amazónia
Segundo o presidente francês Emmanuel Macron, os líderes das grandes potências económicas conseguiram chegar a um consenso para lançarem uma iniciativa de médio prazo, para proteger a floresta amazónica.
AA - Os líderes dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá, membros do G7, concordaram em criar um fundo de 20 milhões de dólares para apoiar os países que combatem os incêndios florestais que afetam a Amazónia desde há 22 dias.
O anfitrião da cimeira do G7, o presidente francês Emmanuel Macron, anunciou a decisão durante uma conferência de imprensa na segunda-feira, durante a qual também informou que as grandes potências económicas conseguiram chegar a um consenso para lançarem uma iniciativa de médio prazo, para proteger a floresta amazónica.
"As conseqüências do que está a acontecersão dramáticas. Os incêndios cobrem uma área de cerca de dois milhões de quilómetros quadrados", disse Macron, que descreveu esta situação como sendo um "drama para toda a humanidade".
O presidente francês disse também que o G7 está a analisar uma posição semelhante para África, onde também se registam graves incêndios florestais.
"No próximo mês, vamos criar uma iniciativa para a Amazónia que será apresentadana Assembleia Geral da ONU, juntamente com todos os países da região", afirmou o presidente gaulês na cidade de Biarritz.
Este plano incluirá questões fundamentais como o reflorestamento da floresta amazónica.
Durante uma conferência de imprensa em que fez estas declarações,Macron foi acompanhado pelo presidente chileno Sebastián Piñera, que também marcou presença na Cimeira do G7 e se encontrou com vários líderes do grupo.
Piñera explicou que a ajuda acordada será destinada principalmente ao envio de aviões de combate aos incêndios.
Embora 60% da região amazónica esteja no Brasil, a maior floresta e “pulmão” do mundo também abrange oito outros países: a Colômbia, o Peru, o Equador, a Venezuela, a Bolívia, a Guiana, o Suriname e até mesmo o território ultramarino de França na região, a Guiana Francesa.
Depois de 20 dias de incêndios, Bolsonaro assinou, na última sexta-feira, um decreto autorizando a mobilização das Forças Armadas para conter os incêndios (AA).
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