Responsáveis máximos dos EUA, Inglaterra e França discutem a guerra civil na Síria

Responsáveis máximos dos EUA, Inglaterra e França abordaram as violações dos direitos humanos cometidos pelo regime de Bashar Al Assad na Síria, no âmbito da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

Num comunicado, o Departamento de Estado dos EUA informou que responsáveis de alto nível dos 3 países se reuniram com defensores dos diritos humanos da Síria, que lhes deram informações sobre as numerosas detenções do regime de Assad.

Durante a reunião, falaram representantes dos direitos humanos de grupos como o Centro para a Sociedade Civil na Síria (CCSDS), a Rede Síria para os Direitos Humanos, as Famílias para a Liberdade e o Centro de Justiça e Responsabilidade da Síria. 210 mil pessoas foram detidas, 85 mil desapareceram e outras 14 mil foram torturadas desde o início da guerra civil na Síria.

“As instituições de direitos humanos disseram que até antes da guerra, o regime de Assad torturava e prendia pessoas para as manter sob controlo e se mostrar ameaçador, tomando como alvo as famílias que considerava rivais”.

A ONU apelou ao regime de Assad que permita o acesso às prisões, para que possam ser inspecionadas as condições em que estão os detidos desde 2 011. A ONU quer também a libertação dos detidos e o regresso dos desaparecidos.

De acordo com as Nações Unidas, o regime de Assad não hesita em torturar e prender pessoas, para semear o medo entre os sírios por forma a manter o controlo.