Polícia indiana prende 2 alunos em caso de protesto

Dois estudantes universitários indianos foram presos na quarta-feira e acusados pelo protesto sobre alegação de gritar slogans que contra o governo da Índia e pela participação em movimentos separatistas contra o Parlamento.

Depois de evitar a prisão por mais de uma semana, os dois saíram do campus da Universidade de Jawaharlal Nehru na terça-feira, enquanto alguns estudantes formaram uma corrente em torno deles, e se entregaram à polícia.

Rajan Bhagat, porta-voz da polícia de Nova Délhi, disse que os dois foram interrogados e presos na quarta-feira. Os suspeitos negam as acusações.

Kanhaiya Kumar, o líder de 28 anos de idade da associação de estudantes da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Délhi (JNU), foi preso por seu papel em um protesto na semana passada que apoiadores do primeiro-ministro Narendra Modi consideraram como "anti-nacional".

A polícia ainda está à procura de 3 outros estudantes.

Centenas de professores, jornalistas e estudantes de duas universidades de prestígio em Nova Délhi saíram do Parlamento na terça-feira, pedindo a libertação de Kumar, que foi chutado e esmurrado por sua participação em eventos onde slogans anti-Índia foram supostamente utilizados. Diante disso, ele foi levado em custódia por duas semanas.

Políticos da oposição levantaram a questão no Parlamento na quarta-feira, e Mayawati, líder do Partido Samaj Bahujan, um grupo de castas mais baixas, acusou o governo do primeiro-ministro Narendra Modi e seu Partido Bharatiya Janata de suprimir a liberdade de expressão e provocar as tensões comunitárias.

Fonte: TRTWorld e agências