Obama: Vamos testar se a China vai ou não cumprir com sua palavra

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os EUA vão continuar a testar se a China vai ou não cumprir a sua palavra sob o desarmamento no Mar da China Meridional.

Obama deu uma entrevista ao Canal NewsAsi após a cúpula da União das Nações dos EUA e Sudeste Asiático organizada na semana passada nos EUA em Sunnylands, estado da Califórnia.

O Presidente Barack Obama, que criticou a atitude da China nas ilhas disputadas no Mar Sul da China, disse: "Para resolver desacordos, em vez de agir de acordo com o direito internacional e as normas internacionais, acreditamos que o governo chinês está agindo de acordo com os métodos tradicionais".

O presidente dos EUA disse que o presidente chinês, Xi Jinping, com o qual se reuniu em setembro na Casa Branca, não deu nenhuma garantia sobre o armamento nas ilhas em disputa e acrescentou: "Vamos continuar a testar se a China foi sincera ou não, no compromisso que deu" .

O líder norte-americano também abordou no relatório os ataques organizados pela organização terrorista DAESH e que esta organização pretende ser eficaz sobre os jovens em países muçulmanos, acrescentando: "Os Estados Unidos não estão em guerra com as crenças religiosas, mas contra os pequenos grupos que cometem crimes, fazendo uso da crença”.

Sinceramente preocupado com o aumento da islamofobia, Obama falou: "Os ataques realizados pelas organizações terroristas aumentam a islamofobia. O medo é uma coisa ruim. Quando os seres humanos têm medo, eles começam a generalizar".

Barack Obama sublinhou que alguns partidos querem se beneficiar desta situação e disse: "Por exemplo, o candidato republicano Donald Trump propôs um movimento temporário que proíbe a entrada de muçulmanos na América".

Obama disse que a maioria do povo americano acredita que não devem ser reprimidas as atividades religiosas e a maioria dos americanos acreditam que o Islã é uma religião de paz.