Canadá retira-se da coligação contra o EI
O Canadá irá retirar os seus aviões de guerra afetados às forças da coligação internacional contra o grupo terrorista estado islâmico.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, recém-nomeado para o cargo, fez o anúncio durante uma conferência de imprensa em Ottawa.
O líder do partido Liberal, Justin Trudeau, que ganhou com 39,5% dos votos nas eleições realizadas no domingo, conseguiu obter lugares suficientes para formar sozinho um novo governo.
Trudeau informou que o presidente dos EUA, Barack Obama o felicitou pela sua nomeação durante uma conversa telefónica.
"Eu informei o presidente Obama que iria retirar os nossos aviões de guerra da nossa missão militar no seio da coligação formada contra o estado islâmico" disse ele.
O chefe do governo canadiano recordou a promessa feita aos seus eleitores sobre esta questão durante a campanha eleitoral, sem no entanto dar uma data para a retirada dos caças canadianos.
"Queremos fazer este processo sem causar quaisquer problemas e de uma forma planeada", disse ele.
O Canadá tem, no seio da força de coligação contra o estado islâmico: seis caças, um avião de reabastecimento e dois aviões de vigilância, bem como 600 membros das Forças Armadas.
A missão dos soldados canadianos, que foi planeada por um período de seis meses a partir de Outubro de 2014, foi prorrogado por um ano, em março, ou seja, até março de 2016.
Notícias relacionadas
Malásia introduz política de oferecer orangotangos aos países para os quais exporta óleo de palma
A Malásia planeia oferecer orangotangos aos países para os quais exporta óleo de palma.