Obama pede respeito pelos locais religiosos em Jerusalém

Presidente diz que o status quo deve ser mantido, permitindo que três religiões compartilhem locais de culto em Jerusalém

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Obama pede respeito pelos locais religiosos em Jerusalém

O Presidente Barack Obama na sexta-feira pediu respeito pelos locais religiosos em Jerusalém e o status quo que permite o culto compartilhado das três religiões nessa área.

"Os locais religiosos que são tão importantes para três das maiores religiões do mundo dentro de Jerusalém precisam ser respeitados e o status quo que permite o culto compartilhado dentro e em torno destes espaços deve ser mantido", disse Obama em uma conferência de imprensa conjunta com o presidente sul-coreano Park Geun-hye, na Casa Branca.

Os comentários de Obama vieram com os confrontos recentes que têm surgido entre as forças israelenses e os fiéis palestinos que estão impedidos de atender ás orações na Mesquita de Al Aqsa na Cidade Velha de Jerusalém.

Depois que as autoridades israelenses impediram os homens com menos de 40 anos de idade de entrar no composto Al-Aqsa, a violência se espalhou pelas cidades palestinas.

Desde 01 de outubro, sete israelenses e mais de 30 palestinos, incluindo várias crianças, foram mortos em confrontos. Em muitos casos, foram usadas faca e lâminas, de acordo com autoridades.

O porta-voz do Departamento de Estado John Kirby na quarta-feira descreveu os ataques à faca por israelitas e palestininos como terrorismo.

"Condenamos nos termos mais fortes possíveis a violência dirigida contra pessoas inocentes e acreditamos que Israel tem o direito de manter a lei e a ordem básica, protegendo seus cidadãos de ataques à faca e violência nas ruas", disse Obama.

O líder americano pediu aos líderes israelenses e palestinos "para conter a retórica que alimenta a violência ou raiva".

Em relação à disputa entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul, Obama comprometeu-se a proteger a Coreia do Sul contra ameaças regionais.

"Nossa aliança continua a ser um dos pilares da paz e segurança não apenas na península coreana, mas em toda a região", disse Obama.

Ele disse que os EUA também estariam na mesa de negociação, se Pyongyang decidir seguir o caminho do Irã em termos de desnuclearização.

"Os programas nucleares e de mísseis de Pyongyang não tem conseguido nada, a não ser aprofundar o isolamento da Coreia do Norte", disse ele. "No momento em que Pyongyang disser que está interessada no alívio das sanções e melhoria das relações, estaremos prontos para ter uma conversa séria".

Mas ele acrescentou que tem que ver qualquer sinal de vontade por parte do regime comunista na Coreia do Norte de desistir de seu programa nuclear.


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