Discussão acalorada entre Ministro Ben-Gvir e Chefe do Estado-Maior israelita

O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, e o Chefe do Estado-Maior Herzi Halevi discutiram acaloradamente sobre o incidente em que um soldado invadiu uma mesquita na Cisjordânia ocupada e recitou orações judaicas nos altifalantes.

De acordo com a reportagem do Canal 12 da televisão israelita, alguns ministros, incluindo Ben-Gvir, reagiram à suspensão das "atividades operacionais" do soldado que leu uma oração judaica nos altifalantes de uma mesquita em Jenin, na reunião de ontem do Conselho de Ministros.

O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu interveio para acalmar a tensão, depois de ter havido uma discussão entre alguns ministros e responsáveis militares.

Depois de Netanyahu ter abandonado por instantes a sala onde decorria a reunião, Ben-Gvir disse: "Que vergonha para eles (os soldados que recitaram uma oração judaica na mesquita de Jenin) se forem dispensados", e foi noticiado que houve uma discussão áspera entre o Chefe do Estado-Maior Halevi e o ministro de extrema-direita.

Os soldados israelitas invadiram uma mesquita durante os seus ataques sangrentos na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, na semana passada, e recitaram uma oração judaica nos altifalantes.

Ben-Gvir defendeu os soldados em questão e elogiou a ultrajante profanação.