ONU e Liga Árabe condenam ataque a hospital em Gaza
O Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou veementemente o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza.
O Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou veementemente o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza.
António Guterres partilhou uma mensagem na sua conta nas redes sociais sobre o ataque de Israel ao Hospital Batista Al-Ahli.
Afirmando estar "horrorizado" com o ataque ao hospital que matou centenas de palestinianos, Guterres disse: "Condeno veementemente este ataque".
"Os hospitais e o pessoal médico estão sob a proteção do direito internacional humanitário", sublinhou Guterres, acrescentando que os seus pensamentos estão com as famílias das vítimas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) vai reunir-se com urgência para debater o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli, na cidade de Gaza, a pedido da Rússia e dos Emirados Árabes Unidos (EAU) (10h00 locais - 17h00 CET).
O Representante Permanente da Palestina junto da ONU, Riyad Mansour, fez uma declaração em nome do Grupo Árabe no edifício da ONU em Nova Iorque: "Condenamos com toda a veemência o massacre perpetrado pelas forças israelitas. Aqueles que cometeram este crime devem ser punidos".
"Se o Conselho de Segurança da ONU tivesse cumprido o seu dever e parado o conflito ontem, este crime contra o nosso povo não teria sido cometido e 500 pessoas ainda estariam connosco", disse Mansour.
"O Conselho de Segurança da ONU precisa de acordar", disse Mansour, acrescentando que a ONU não deve apenas condenar este crime, mas também apelar urgentemente a um cessar-fogo.
A Liga Árabe anunciou igualmente que a bandeira foi baixada a meia haste e que foram declarados três dias de luto devido ao ataque bombista israelita contra o Hospital Batista Al-Ahli em Gaza.
A Organização de Cooperação Islâmica (OCI) qualificou de "terrorismo de Estado organizado" o ataque israelita ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, que causou a morte de centenas de pessoas.
A declaração condenou com a maior veemência "o horrível massacre perpetrado por Israel contra o hospital de Gaza", considerando-o um "crime contra a humanidade" e um "crime de guerra".
A declaração apela à comunidade internacional para que intervenha urgentemente no sentido de pôr termo aos crimes de guerra de Israel em Gaza e de proporcionar proteção internacional ao povo palestiniano.
Segundo a declaração, 500 pessoas morreram em consequência do bombardeamento israelita do Hospital Batista de Al-Ahli, em Gaza.