Protestos continuam no Irão

Os protestos que começaram no Irão, após a morte de Mahsa Amini, continuaram ontem pelo 18º dia.

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Protestos continuam no Irão

Os estudantes em protesto exigem a libertação imediata dos seus colegas detidos, especialmente os da Universidade de Tecnologia de Sharif, na capital Teerão.

Exigindo o fim das detenções pelas forças de segurança, os estudantes cantaram slogans anti-governamentais.

Organizaram-se protestos em muitas universidades, especialmente em Teerão, nas universidades de Beheshti, Terbiyet Mudaris, Birjend, Ciência e Tecnologia, Babul Noshirevan, Ciências Médicas de Zanjan, Medicina de Gilan e Zahra, sendo que, alguns membros do corpo docente também participaram nas manifestações e exigiram a libertação dos estudantes detidos.

Entretanto, o Procurador-Geral de Teerão, Ali Salehi, tendo em conta as declarações do líder religioso, Ali Khamenei, declarou que o poder judicial libertou 400 pessoas que estavam envolvidas em delitos menores. Disse que aqueles envolvidos em delitos mais graves como "danificar bens públicos, criar caos na sociedade, agir contra a segurança nacional e comunicar com os estrangeiros" seriam processados com determinação.

As manifestações em Teerão, que começaram a 17 de setembro após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, a 13 de setembro, depois de ter sido detida com o fundamento de que "não cumpria as regras do véu", foram reacendidas com a abertura das universidades a 1 de outubro.

Neste contexto, foram organizadas manifestações nas universidades, em várias cidades, bem como em Teerão, e as forças de segurança intervieram duramente contra os manifestantes em algumas universidades, especialmente nas universidades de "Tabriz" e "Tecnologia de Sharif".

Foi anunciado que alguns estudantes ficaram feridos nestas manifestações e que centenas de pessoas foram detidas.



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