Palestina critica o suposto plano de paz de Trump

O primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayé, disse que o suposto plano de paz proposto pelos EUA não passa de um memorando entre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente dos EUA, Donald Trump.

O Gabinete do Primeiro Ministro Palestino, em comunicado, disse que Shtayé proferiu um discurso sobre a Palestina no âmbito da 56ª edição da Conferência de Segurança Nacional na Alemanha.

"O suposto plano de paz nada mais é do que um memorando entre Netanyahu e Trump. Não podemos qualificá-lo como plano de paz. Isso é apenas parte das campanhas eleitorais desses dois líderes", disse Shtayé, que também disse que Trump sugeriu um palestino sem soberania, que não cobre Jerusalém, que não reconhece o direito de repatriação dos palestinos e que não inclui 720.000 refugiados judeus que vivem em 221 assentamentos.

Ele disse que o suposto plano de paz aprisiona os palestinos em ilhotas que serão conectadas por pontes e túneis e acrescentou que o plano de Trump nasceu morto e será enterrado na história em breve.

Shtayé pediu aos países europeus que se oponham ao suposto plano de paz de Trump e reconheçam o Estado Palestino com Jerusalém Oriental como capital nas fronteiras de 1967.