Hamas apelou aos palestinianos para se reunirem na Mesquita de Al-Aqsa

O presidente do Gabinete Político do Hamas falou sobre as últimas medidas de Israel acerca da Mesquita de Al-Aqsa.

1150043
Hamas apelou aos palestinianos para se reunirem na Mesquita de Al-Aqsa

Ismail Haniya, o presidente do Gabinete Político do Hamas, apelou aos palestinianos da Cisjordânia para se reunirem na Mesquita de Al-Aqsa esta sexta feira.

Através de uma declaração escrita, Haniya convida os palestinianos palestinianos da Cisjordânia para se reunirem esta sexta feira na Mesquita de Al-Aqsa, por forma a causar um fracasso nos passos dados por Israel.

“Seja qual for o custo, não servirão para nada as conspirações sobre Aqsa” – escreveu Haniya.

O responsável do Hamas pediu também ao mundo árabe que em vez de fazerem esforços para normalizarem as suas relações com Israel e tentarem unir-se a esse país, se deem conta da importância da causa palestiniana e que Israel é um verdadeiro inimigo.

Dezenas de fanáticos judeus, acompanhados pela polícia israelita, rodearam ontem a Mesquita de Al-Aqsa na Cisjordânia ocupada.

Com a proteção da polícia, os fanáticos judeus entraram de manhã e à tarde no Haram-i Sharif, através da Porta Al-Magaribe no sudoeste da Mesquita de Al-Aqsa.

Na tarde anterior, a polícia israelita atacou a comunidade palestiniana que fazia a vigilância na Porta Rahmat da Mesquita de Al-Aqsa. Durante esse confronto, várias pessoas ficaram feridas e houve várias detenções.

A Porta Rahmat, que desde 2 003 está fechada a qualquer entrada ou saída, foi fechada a cadeado pela polícia israelita no passado domingo. Perante esta medida, um grupo de jovens palestinianos entrou esta segunda feira por essa porta, motivando a polícia israelita a deter alguns desses jovens e a fechar também a porta de Haram-i Sharif durante algum tempo.

Os judeus estão a realizar escavações no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, no local onde estão as mesquitas de Kible Mescidi e Kubbetu, para além de museus, madraças e o maior pátio, sob o pretexto de que “foram encontrados vestígios do Santuário de Suleyman”. Estas pessoas alegam também que têm o direito de praticar o seu culto na Mesquita de Al-Aqsa.



Notícias relacionadas