Israel cancelou o seu plano para a deportação maciça de imigrantes africanos
Israel e a ONU chegaram a acordo sobre o envio de alguns imigrantes para os países ocidentais.
Foi cancelado o plano do primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de deportar imigrantes africanos em massa. O plano estava há meses a ser alvo de protestos.
Israel anunciou que segundo o acordo alcançado com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR), alguns imigrantes serão hospedados em países ocidentais.
Segundo o acordo entre o governo de Netanyahu e a ONU, pelo menos 16 250 africanos que solicitaram asilo em Israel serão alojados em países ocidentais.
Em contrapartida, Israel dará vistos de residência temporária a 16 mil imigrantes africanos, durante 5 anos.
Com este acordo, aprovado pela Procuradoria-Geral de Israel, a ONU aprovou pela primeira vez a transferência de refugiados de um país para outros.
O gabinete de Netanyahu anunciou que o processo será executado por fases, ao longo de 5 anos, e será executado sob a supervisão da ONU e da comunidade internacional.
O governo israelita tenta desta forma encontrar uma solução para o problema do estatuto de alguns dos refugiados que solicitaram asilo em Israel. Será também criada uma instituição especial, para melhorar os níveis de vida dos imigrantes que vivem a sul de Telavive.
Os imigrantes que ficarem em Israel, vão receber formação de consultoria profissional, e serão encorajados a espalhar-se pelo território israelita de forma equilibrada.
