combatentes estrangeiros são "inimigo comum"
Segundo a ONU, mais de 13.000 combatentes de mais de 80 países aderiram ao estado islâmico (EI) e outros grupos terroristas na Síria e no Iraque.
A Turquia deportou, desde janeiro, 1.112 combatentes estrangeiros que tentavam juntar-se ao EI, disse o ministro da Defesa turco Ismet Yilmaz, quinta-feira.
Yilmaz falou numa reunião em Washington que incidiu sobre a ameaça dos combatentes estrangeiros, que decorreu à margem de uma cimeira na Casa Branca sobre a luta contra o extremismo.
Yilmaz disse que 27 porcento daqueles que estão na lista negra Turca de "sem entrada" são de países europeus e norte-americanos, enquanto 46 porcento são do norte da áfrica e do médio oriente e 23 por cento são de outras regiões.
"Quando recebemos a informação a tempo de tomar ações, somos capazes de os parar ou de os deportar", disse Yilmaz, "Os combatentes estrangeiros são o nosso inimigo comum."
Três supostos terroristas que viajavam ilegalmente pela Turquia, em março de 2014, mataram três agentes de segurança e um civil, e feriram outros. Além disso, uma terrorista estrangeira realizou um ataque suicida em Istambul, em que matou um policial, em janeiro.
De acordo com as Nações Unidas, mais de 13.000 combatentes de mais de 80 países aderiram ao EI e outros grupos terroristas na Síria e no Iraque.
Washington está a trabalhar num esforço coletivo para desafiar esta ameaça à paz e à estabilidade global, disse quinta-feira o Secretário de Estado dos EUA John Kerry durante a cimeira.
Entre os participantes, Albânia, Austrália, Dinamarca, França, Alemanha, Singapura, Reino Unido e outros países.
