Continuam os protestos em França pela morte de Nael

O Presidente francês Emmanuel Macron ordenou ao governo que fizesse tudo para restabelecer a ordem.

2006159
Continuam os protestos em França pela morte de Nael

O Presidente francês Emmanuel Macron ordenou ao governo que fizesse tudo para restabelecer a ordem.

Continuam os protestos que começaram no país, depois de a polícia ter morto um jovem de origem argelina.

Durante a noite, 49 pessoas foram detidas na cidade de Nanterre no âmbito dos protestos. O número de pessoas detidas desde o início dos protestos, a 27 de junho, aproxima-se das 3 mil.

Em Neuilly-sur-Marne, a polícia interveio com gás lacrimogéneo contra os manifestantes.

Em Lyon, a polícia dispersou um grupo de extrema-direita com gás lacrimogéneo.

Emmanuel Macron reuniu-se com os ministros, incluindo com a Primeira-ministra Elisabeth Borne e o Ministro da Administração Interna, Gerald Darmanin, no Palácio do Eliseu para discutir a situação no país.

Macron deu instruções aos ministros para fazerem tudo para restaurar a ordem e a calma, e pediu-lhes que iniciassem um estudo a longo prazo, para compreender o que está a acontecer em França.

Enquanto decorrem os protestos por todo o país, a avó de Nael, Nadia, apelou aos manifestantes na televisão francesa para que parassem.

A 27 de junho, a polícia francesa abriu fogo sobre um carro que tinha 3 pessoas no seu interior, em Nanterre, matando o condutor Nael M., de 17 anos.

Em reação à morte de Nael, muitos saíram à rua em diferentes cidades do país, e entraram em confronto com a polícia.

O polícia que matou o jovem foi suspenso de funções e foi decidido que ficaria detido até ao julgamento.

Além disso, registaram-se incidentes de pilhagem e saque nos protestos organizados em diversas cidades, incluindo Paris, Marselha e Lyon, tendo sido decretado o recolher obrigatório em 10 cidades a partir das 21h00 locais.



Notícias relacionadas