Revisão da idade da reforma em França motiva greve

A Primeira-ministra francesa Elisabeth Borne declarou que o plano para aumentar a idade da reforma para 64 anos, no âmbito do pacote de reformas preparado pelo governo, está "fechado à discussão".

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Revisão da idade da reforma em França motiva greve

Fazendo declarações à emissora pública Franceinfo sobre a reforma das pensões a ser discutida na Assembleia Nacional, a partir de 6 de fevereiro, a Primeira-ministra francesa Elisabeth Borne, declarou que o plano para aumentar a idade da reforma para 64 anos no âmbito da reforma está "fechado à discussão".

A Primeira-ministra Borne argumentou também que ao contrário das afirmações de que "as mulheres são quem mais perde com a reforma das pensões", esta reforma protege as mulheres, especialmente aquelas cujas carreiras são interrompidas, e que as mulheres constituirão 2/3 daqueles cujas pensões aumentarão no âmbito da reforma.

O aumento corresponde a 100 euros por mês nas pensões.

Borne anunciou o conteúdo do processo de revisão das pensões, que estava entre as promessas eleitorais do Presidente Emmanuel Macron, a 10 de janeiro.

Afirmando que a idade legal de reforma no país, que atualmente é de 62 anos, será gradualmente aumentada em 3 meses por ano, a partir de 1 de setembro, para 64 anos em 2030, Borne observou que em 2027, haverá um requisito de pagamento de contribuições durante 43 anos para se poder receber a pensão completa.

Enquanto mais de 1 milhão de pessoas participaram nas manifestações realizadas em todo o país a 19 de janeiro contra a reforma das pensões, os 8 sindicatos mais importantes apelaram ao povo para que tomasse novamente as ruas a 31 de janeiro.

Devido à greve que se realizará pelos controladores de tráfego aéreo a 31 de janeiro, foi requerido o cancelamento de 1 em cada 5 voos no aeroporto de Orly, na capital parisiense.



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