Europa adota medidas mais restritivas em resposta à crise energética

Com o arrefecimento das temperaturas, os países europeus aumentaram a adoção de medidas de resposta face à crise energética.

Na Bélgica, os aquecedores utilizados nas áreas ao ar livre dos cafés, estão a ser cobrados. Na Alemanha, algumas universidades decidiram mudar para o ensino à distância.

A guerra na Ucrânia aumentou ainda mais a tensão nas relações tensas entre a Rússia e o Ocidente.

As interrupções no fornecimento de gás natural e o aumento dos preços têm colocado sob pressão a segurança do fornecimento de energia na Europa.

À medida que o inverno se aproxima, muitos países têm adotado mais medidas.

Na Bélgica, começou a ser imposta uma taxa sobre os aquecedores utilizados nas mesas exteriores dos cafés.

Na cidade de Antuérpia, os cafés cobram agora 20 cêntimos por 10 minutos de aquecimento. Assim, espera-se que os consumidores sejam moderados na utilização de eletricidade e que poupem dinheiro.

A Universidade de Koblenz, na Alemanha, também está a preparar-se para mudar para o ensino online até o tempo aquecer.

A implementação, que terá início em 4 de dezembro como parte do objetivo de "poupança de 15% de energia nas instituições públicas", durará até 8 de janeiro.

A Universidade de Erfurt, em Thuringen, também fechará a biblioteca aos fins-de-semana para poupar energia.

Em dezembro e janeiro, a universidade também passará para o ensino à distância em semanas alternadas.

Em busca de uma alternativa ao gás russo, a primeira unidade flutuante de gás natural liquefeito da Alemanha chegou à ilha de Rugen.

O gás natural liquefeito a bordo será convertido em gás e bombeado para a rede de distribuição do país.

Duas unidades de gás natural liquefeito estão planeadas para serem colocadas em funcionamento no estado da Baixa Saxônia.