UE pede à Grécia que investigue as mortes de migrantes no Egeu

A União Europeia (UE) pediu uma investigação sobre a tragédia em que 6 pessoas, incluindo 5 crianças, morreram em resultado da operação de “recuo forçado” da Grécia, no Mar Egeu.

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UE pede à Grécia que investigue as mortes de migrantes no Egeu

O gabinete do porta-voz da Comissão Europeia respondeu a perguntas sobre a morte de 6 migrantes em situação irregular, incluindo 2 bebés, 3 crianças e uma mulher, entre um grande número de migrantes em situação ilegal empurrados para trás pelas forças gregas ao largo da costa de Muğla.

O gabinete do porta-voz da UE expressou o seu pesar pela perda de vidas, e declarou:

"Recordamos a importância de tomar todas as medidas para prevenir tais tragédias, como neste caso relatado pela Türkiye. A Comissão da UE, espera que as autoridades nacionais investiguem quaisquer alegações com vista a esclarecer o sucedido."

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) também reagiu à morte de 6 migrantes ilegais, que foram empurrados pelas forças de segurança gregas, das suas águas territoriais.

Ao largo da costa de Muğla, 73 migrantes irregulares empurrados por elementos gregos foram resgatados, e os corpos sem vida de 6 migrantes, incluindo 2 bebés, 3 crianças e uma mulher, foram retirados do mar.

O “recuo forçado” de migrantes pela Grécia para águas territoriais turcas, no Mar Egeu, e a perda de vidas em alguns casos são amplamente cobertos e referidos na imprensa internacional.

Nos estudos de organizações tais como Le Monde, Lighthouse Reports, Der Spiegel, ARD e The Guardian, foram revelados casos de “recuos forçados” com provas.



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