A UE insiste na autonomia estratégica da Europa

A crise no Afeganistão reforça essa ideia, segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

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A UE insiste na autonomia estratégica da Europa

O presidente do Conselho Europeu Charles Michel declarou que os EUA não mantiveram a troca de opiniões com os países europeus sobre a retirada do Afeganistão e a crise no Afeganistão reforçou a ideia de 'autonomia estratégica da Europa'.

Michel em entrevista ao think tank denominado Grupo de Estudos Geopolíticos, em Bruxelas, destacou que os Estados Unidos quando decidiram fazer negociações com o Talibã e depois mantiveram pouca comunicação com os seus parceiros europeus quando constataram a retirada do Afeganistão.

Michel disse que eles deveriam tirar lições do Afeganistão e observou: “A crise no Afeganistão fortaleceu minha visão compartilhada com outros de que a Europa deve ter sua própria autonomia estratégica.

É impossível que alguém se preocupe diante do caos que surgiu na retirada dos soldados americanos.

A falta de assistência necessária à evacuação dos afegãos que nos ajudaram e aos seus próprios cidadãos pela União Europeia, uma das maiores forças do mundo independente da ajuda dos Estados Unidos, deve ser motivo de preocupação.

Parece-me que este incidente torna mais urgente o aprofundamento da discussão sobre a autonomia estratégica da Europa e agora devemos transformar palavras em atividades”.


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