O plano de anexação foi alvo de protestos na Holanda

Os manifestantes exibiram mapas mostrando as terras palestinas anexadas por Israel desde 1 948 e empunharam faixas dizendo "Parem o racismo".

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O plano de anexação foi alvo de protestos na Holanda

O plano de anexação de Israel foi alvo de protestos na Holanda. Na capital holandesa de Amsterdão, os manifestantes protestaram contra o plano de Israel de "anexar" o território dos colonatos judeus ilegais na Cisjordânia e no Vale do Jordão, sob ocupação.

Muitos holandeses e grupos minoritários participaram na manifestação organizada por algumas organizações não-governamentais que apoiam a Palestina.

Os manifestantes exibiram mapas mostrando as terras palestinas anexadas por Israel desde 1 948 e empunharam faixas dizendo "Parem o racismo", na sequência do que se passou com George Floyd, um cidadão americano de origem afro-americana, que perdeu a vida devido à violência policial nos Estados Unidos, no dia 25 de maio. "Não podemos respirar depois de 1 948", foi uma das frases entoada contra a "anexação" dos territórios palestinos.

Os manifestantes gritaram ainda outras palavras de ordem como "Palestina Livre", "Se não há justiça, não há paz" e "Já Basta!", tendo ainda sido feitos discursos por representantes de diferentes grupos e organizações não-governamentais.

O alegado plano para o Médio Oriente anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, juntamente com o primeiro ministro israelita Benjamin Netanyahu, a 28 de janeiro na Casa Branca, contém artigos que legitimizam os colonatos ilegais judeus na Cisjordânia, que são mencionados como "terras de Israel". O plano prevê também a continuação da soberania do governo de Telavive sobre o Vale do Jordão, que pertence à Palestina.



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