Espanha volta às urnas a 10 de novembro

O rei Felipe VI de Espanha não propôs um candidato para a investidura e irá convocar novas eleições a 10 de novembro.

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Espanha volta às urnas a 10 de novembro

Espanha irá regressar às urnas pela terceira vez em menos de um ano, depois de Sánchez não ter conseguido apoio suficiente.

 As eleições gerais em Espanha terão lugar no dia 10 de novembro, na sequência da incapacidade dos partidos políticos em acordarem numa solução de governo, após as eleições gerais do passado dia 28 de abril.

O rei Felipe VI da Espanha não atribuiu a ninguém a tarefa de formar um governo, depois de uma segunda ronda de negociações com os líderes dos partidos políticos. Após a sua reunião  com o presidente do governo e secretário geral do Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE), Pedro Sánchez, que não conseguiu receber um voto de confiança no parlamento espanhol 25 de julho, o rei decidiu convocar novas eleições.

A decisão do rei Felipe VI surgiu após reuniões ao longo de dois dias com os líderes dos partidos políticos, e da sua conclusão de que não existe uma estrutura parlamentar que permita a formação de um novo governo.

De acordo com o atual calendário político em Espanha, quando não é possível formar um governo até 23 de setembro, o rei deverá dissolver o parlamento até 24 de setembro e anunciar formalmente eleições gerais, que foram agendadas para 10 de novembro.

Pedro Sánchez tinha sido encarregado de formar governo, depois das eleições gerais do passado dia 28 de abril deste ano. Durante as negociações para viabilizar o seu executivo, Sánchez ofereceu quatro ministérios ao partido da coligação com o Unidos Podemos, mas a sua proposta não foi aceite.

Apesar de Sánchez não ter conseguido formar governo devido à abstenção do Unido Podemos no voto de confiança, que teve lugar no parlamento a 25 de julho, o rei de Espanha deu aos partidos políticos tempo para retomarem as negociações.

O processo negocial não registou progressos nas negociações entre o PSOE e o Unidos Podemos, para a formação de um governo de coligação.



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