EASO diz que em 2 018 foram cortados em 10% os recursos alocados aos refugiados nos países da UE

Depois da assinatura do acordo para travar a imigração ilegal da Turquia para as ilhas gregas, a imigração ilegal neste percurso caiu 97%.

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EASO diz que em 2 018 foram cortados em 10% os recursos alocados aos refugiados nos países da UE

A Agência Europeia de Apoio aos Refugiados (EASO), informou que em 2 018 foram cortados em 10% os recursos alocados aos refugiados pelos 28 países membros da UE, face ao ano anterior. A EASO deu também informações sobre o fluxo de refugiados e sobre os recursos atribuídos ao acolhimento pela UE, no Relatório Anual da Situação de Acolhimento na UE relativo a 2 018.

O relatório sublinhou que existe uma séria redução no número de refugiados que perderam a vida no mar, graças ao acordo migratório assinado entre a Turquia e a UE, que permitiu reduzir em 97% a migração ilegal entre a Turquia e as ilhas gregas. O relatório diz também que entre 2 017 e 2 018, foram cortados em 10% os recursos alocados aos refugiados pelos 28 países membros da UE. Ainda segundo o relatório, em 2 017, 728 470 pessoas pediram asil ona UE, face às 664 480 que o fizeram no ano passado.

A maioria dos requerentes de asilo são oriundos da Síria e Afeganistão, mas registou-se um aumento de 55% no número de pedidos de venezuelanos face ao ano anterior.

Os países que receberam mais refugiados por ordem decrescente, foram a Alemanha, a França, a Grécia, Itália e Espanha, tendo 75% dos refugiados que chegaram à Europa feito pedidos de asilo nestes países. No ano passado, houve 20 325 crianças a entrarem na UE e a pedirem o estatuto de refugiados, um valor 37% mais baixo do que o registado em 2 017.

Quando eclodiu a crise dos refugiados em 2 015, o número de refugiados que chegou à Europa atingiu 1,4 milhões de pessoas num só ano. Os dados atuais mostram que mais de 50% das pessoas que pediram asilo receberam o estatuto de refugiados.



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