Polícia Italiana prende enfermeira suspeita de ser assassina em série

Polícia da Itália prende enfermeira que supostamente matou 13 pacientes em hospital na Toscana.

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Polícia Italiana prende enfermeira suspeita de ser assassina em série

Uma mulher suspeita de assassinar 13 pacientes em um hospital da Toscana em 2014 e 2015 pela administração de doses fatais de um medicamento para afinar o sangue foi presa, anunciou a polícia italiana nesta quinta-feira.

A polícia paramilitar da Itália, o Carabinieri, prendeu Fausta Bonino, 56, na noite de quarta-feira.

A mulher apelidada como "a enfermaria assassina do hospital" tem sido acusada de cometer vários homicídios, enquanto trabalhava como enfermeira no cuidado e anestesia na ala intensiva de um hospital em Piombino, uma cidade na costa da Toscana.

A polícia disse que as supostas vítimas da enfermeira com idade entre 61 e 88 tinham "várias patologias". Os investigadores estão programando uma conferência de imprensa na quinta-feira.

Os investigadores acreditam que as vítimas, em estado grave, mas não em estado terminal, morreram como resultado de fortes doses ​de medicamentos anticoagulantes usados ​​para prevenir a coagulação sanguínea, provocando hemorragia interna.

Bonino foi presa depois que foi revelada que ela era a única pessoa da equipe envolvida em cada caso das recentes mortes anormais, relatou a agência de notícias AGI.

"Este último episódio mostra mais uma vez a necessidade de um acompanhamento atento das pessoas mais velhas e mais frágeis quando confiam suas vidas a instituições de saúde", acrescentou.

A polícia disse que a suspeita é casada e mãe de dois filhos adultos, e tinha sido tratada para depressão.

No início deste mês, Daniela Poggiali, outra enfermeira na Itália, também acusada de ser uma assassina em série recebeu uma sentença de prisão perpétua por matar um paciente com uma injeção letal de potássio. Ela é suspeita de matar dezenas de pacientes.

Poggiali que é suspeita de assassinar dezenas de outros pacientes alcançou notoriedade mundial depois que se descobriu que ela tinha tirado "selfies" ao lado de pacientes recentemente falecidos.

Fonte: TRTWorld e agências



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