França declara guerra aos grupos extremistas

França está "em guerra" e "atacará" o seu "inimigo" Daesh

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França declara guerra aos grupos extremistas

A França está "em guerra" e "atacará" o seu "inimigo", a organização Daesh, para a "destruir", disse na noite de sábado o primeiro-ministro francês, Manuel Valls depois dos ataques em Paris que mataram 129 mortos e feriram 352 feridos, 99 dos quais em estado grave...

"Estamos em guerra", " vamos agir e vamos atacar este inimigo" extremista "para o destruir" em França, na Europa na Síria e no Iraque, disse Valls, no canal privado TF1, garantindo que a resposta francesa será "ao mesmo nível que este ataque."

"Esta guerra está a ser travada em solo nacional e na Síria", insistiu. Paris, que participa na coligação contra o Daesh no Iraque desde setembro de 2014, começou também, há sete semanas, os ataques aéreos às posições do grupo terrorista na Síria.

A França deve "esperar outras réplicas" dos "terroristas", advertiu ele, lembrando ter dito repetidamente desde os ataques em janeiro que "não havia risco zero ".

É necessário que "vivamos os nossos valores. Temos que aniquilar os inimigos da República, expulsar todos estes extremistas, como fizemos, tirar a cidadania aqueles que violam o que defendemos", declarou ainda o chefe de governo francês.

Os ataques contra uma sala de concertos parisiense, Le Bataclan, contra o Stade de France, no norte de Paris, e contra os clientes de café sentado em esplanadas na capital francesa, fizeram 129 mortos e 352 feridos, 99 dos quais em estado grave, de acordo com os dados provisórios.

Sete atacantes foram mortos, seis ao detonar as suas vestes explosivas, de acordo com o Ministério Público de Paris. Os ataques foram reivindicados pelo Daesh.


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